segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Trauma de queijo

Toda vez que alguém me diz que não come algo ou não pode sentir o cheiro de tal comida, porque quando era criança aconteceu algum fato, eu me lembro da madrinha da minha filha Winnie, que um dia, contou me seu trauma alimentar da infância.
Lilian, a madrinha da Winnie, quando criança costumava visitar sua avó paterna esporadicamente e todas as vezes que visitava, sua mãe já deixava algumas advertências e recomendações, pois queria que a filha fizesse bonito perante a sogra (coisas de nora).
-Lilian! tudo que sua avó te oferecer para comer, você aceita, não quero que ela pense que você é fresca para comida! A Lilian uma ruivinha obediente, fazia sua parte direitinho.
Houve certa vez em que a sua avó lhe ofereceu um lanche de pão com queijo prato, ela lembrando sempre da recomendação da mãe, aceitou de pronto. Sua avó, pegou o pão de forma e foi a geladeira pegar as fatias de queijo prato, só que ao invés de queijo prato, sua avó pegou massa de lasanha fresca, achando que era queijo e meteu no pão e deu pra neta. A Lilian percebeu o erro, mas lembrou do que a mãe disse e comeu, dava mordidas grandes e engolia para que fosse rápido o sofrimento do pão com a massa crua.
A avó feliz, vendo a neta devorar em grandes mordidas o lanche, tratou de fazer mais um pra garota, que parecia que era uma morta de fome! A Lilian quando viu o outro lanche, tinha vontade de chorar, pois mal dera cabo do primeiro sofrimento e a avó já havia aprontado o segundo lanchinho, mas lembrando das recomendações da mãe, comeu, agora devagar para que a avó não achasse que ela quisesse mais.
Chegou na casa dela, contou para a sua mãe, que acabou ficando brava com o pai, pelo simples fato dele ser o filho da mãe. (como eu disse antes, coisas de nora)
Hoje em dia, ela tem arrepio de ver pão com queijo prato, não consegue comer e sua mãe diz que não lembra de ter dado esse tipo de ordem alguma vez na vida. ( minha mãe faz a mesma coisa, fingi que nunca fez algo assim)


Não, não é a Lilian... é só uma pra ilustrar

17 comentários:

Unknown disse...

Hmmmm... será que alguém me mandou comer pernas de rã quando eu era pequeno e agora não passo perto de pererecas?? Mistéééérios do passado...

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

gente eu estava com peninha da menina mas depois de ler o coment do Edu, não estou mais não ... se não fosse este post não teríamos o coment dele .... MIJADA aqui ... kkkkkkkkkk

bjux queridão

;-)

DO disse...

kkkkkkkk,só o Edu mesmo,rsss.
Eu não posso nem ouvir falar em aspargos,David.Complexo desde pequeno,rss
Abração!

Lola disse...

kkkkkkkkkkk Criança sofreeee!!! Vc falou de trauma de queijo e me lembrei de uma outra história: Meu primo, aos 4 anos, não comia nada que tivesse queijo, nem pizza, nem sanduíche! Um dia o pai dele perguntou o porque daquilo e ele respondeu que detestava comer algo que era fedido. Que ele não comia queijo por que não gostava do cheiro. Meu tio respondeu: "Cara, se vc for deixar de comer algo por causa do cheiro, tô vendo que tu vai ser padre." ECAAAA!

Bjs

Palavras Vagabundas disse...

kkkkkkkk
Sua comadre é educadissíma, eu acho que teria camado a atenção da avó com jeitinho, encarar massa crua com pão.....
bjs
Jussara

Iara disse...

Tadinha, essa sofreu.
Eu não como nabo de jeito nenhum,não sei nem porque, nunca comi.
Mas o comentário do Edu foi a parte brilhante do post.
Beijos amigo

Kelly Kobor Dias disse...

Engraçado né? Nossas mães tem amnésia justamente desses absurdos que fazem com a gente...rsrsrsr A minha jura que nunca me deu um tapa, tenho que concordar um só nunca mesmorsrsrsr. beijos

Paulo Rideaki disse...

os adultos até sem querer acabam judiando das criancinhas, ainda bem que elas crecem neh!
Tadinha!!!!!!!!!!!!!!!!!

Cissa Branco disse...

David,

Mãe tem cada uma, kkk, e nora também. Sabe que até hoje não como carne de ovelha, não posso nem sentir o cheiro dela assando, porque quando era pequena minha mãe me dava sebo de ovelha com café para curar as tosses, imagina que horror, fora que embaixo da cama dela tinha uma casca de tatu, volta e meia ela nos dava chá da casca, mas o pior foi quando ela me obrigou a tomar uma colher de sopa, pela manhã em jejum, de olho de capivara. Sabe qual foi o resultado? Meu colesterol é um exemplo, já que não ingiro nada de gordura, kkk.
Beijos e boa semana

Adelaide disse...

Eu também tive essa educação e lembrei-me de quando fomos 3 primas passar 15 dias na casa de uma tia que bebia muito e ela fez uma panelada de buchada, era buchada no café da manhã, no almoço e no jantar....claro que no primeiro dia comemos, mas depois a gente ficava enrolando e fazendo de conta até ela ir dormir, aí corriamos atras da casa e jogavamos no rio....a noite o marido dela vinha do trabalho e nos levava tomar sorvete, descobri que sorvete sustenta....kkkk
Até hoje não posso ver esse prato nem sentir o cheiro.
Abraços

♥ κєκєl ♥ disse...

kkkkkkkkkk incrível como as lembranças da infância interferem na vida adulta hehehe

Nós chamavamos nossa vó paterna de vó bolacha, pois sempre que chegavamos lá tinha bolachas diferentes. Uma diiiiiilícia kkkkkkkkk

Qto aos pais é isso mesmo...nunca dizem besteiras hehehe....acredito que somos assim tb aos nossos filhos e tb não nos tocamos hehehe

beijos

o Humberto disse...

Tadinha da Lilian...Imagino o drama da pobre.

Uma vez uma amiga me prometeu oum almoço e perguntou o que eu queria. Pedi lazanha. No dia do tal almoço, eu com esse nariz enorme, senti na hora que alguma coisa cheirava mal (cheirava merda, pra ser mais específico). Não sei se o presunto tava podre, ou o que foi, só sei que como eu era o convidado especial tive que comer tudo (e repetir). Não sei se consegui fazer cara boa, mas meu estômago embrulha até hoje só de lembrar.

Tati disse...

hahahahha, morri de rir com essa história david, como mãe é tudo igual né??? Minha mãe tb, fazia eu comer fígado quando eu era pequena e hoje eu não posso nem sentir o cheiro, quando ela faz eu já faço cara feia e ela ainda diz " Não sei de onde veio essa frescura de não comer fígado, vc nem sabe o gosto que tem!" Nãoooooo, não sei não!! rsrsrs


Beijos
Tati

Kelly Stein disse...

Putz, to rindo até agora com a história da coitada da moça...
aqui em casa meu pai sempre disse que eu devia não gostar de comer carne pq tinha preguiça de mastigar. Agora vejo que a teoria dele deve ter um fundo de razão pq meus filhos tb não tem paciência (ou tem preguiça) de ficar mastigando carne.
Adorei seu blog, vez em qdo vou passar por aqui pra espiar!!
Bjocas,

Unknown disse...

kkkk!! adorei!!!
eu tenho trauma de pudim de leite. Uma vez fiz um e devorei sozinha e rápido antes que vissem e tivesse que dividir (que feio!!)!! rsrsrs
Passei MUUUUITO mal!! Hoje, quando vejo pudim, meu estômago embrulha, minha garganta trava... mas como sou uma virginiana teimosa e doceira... devoro o pudim assim mesmo!!! rsrsrs

beijinhos

R. Paschoal disse...

Adorei o causo!!

Como amigo do Humberto, vou pedir licença para "roubar" a historinha e transformar em conto, lá no Suburbanismos.

Prometo dar crédito!!

David Ramos disse...

Raphael... pode usar sem problemas!

Vou gostar de ver!