Mas tudo ia bem, até termos tido a noticia que a jovem infante torceu o pé em um dos brinquedos e estava com o pé enfaixado. Claro que isso se tornou algo mais ampliado para nos devido a distância, mas os responsáveis pelos jovens turistas haviam tranquilizado os pais, dizendo que era uma simples torção.
Passou-se os dias e finalmente chegou o dia da volta da viagem, claro, fomos todos, tios, tias, avô e avós e os pais buscar a jovem viajante no aeroporto.
Tudo corria normal, minha cunhada se comportava até que normalmente, estava apreensiva, mas sabia que tinha sido apenas uma torção e ficará despreocupada com a filha. Achei que tudo acorreria bem até que, naquela vitrine gigante que separa os que esperam dos que chegam, vistamos a Janaina, com o pé enfaixado e numa cadeira de rodas, pra que, minha cunhada começou a gritar no meio de um centena de pessoas e andar por cima de todo mundo e gritava: - MINHA FILHINHA (note que "minha filhinha" tinha 1.70m e pesava 70kg) e passou por todos e pela policia federal que ficou com medo da mulher ensandecida. Ninguém esperava essa reação, minha cunhada continuava a gritar pela filha dentro do aeroporto e todo mundo olhando. Na hora eu não sabia o que fazer, minha primeira reação foi fingir que não pertencia a família, fui dar as boas vindas ao casal polonês que chegava, sai daquele cortiço internacional e fiquei de espectador a distância.
(Ninguém tinha se tocado, que em aeroporto, se você estiver de pé engessado e não tiver muletas ou bengala, eles te darão o serviço de cadeira de rodas, isso não significa que você ficou paraplégico!)
Minha cunhada, dando continuidade ao show da super mãe, trouxe a pequena infante no colo. Estou pra ver mãezona dessas. Alias, minha cunhada é assim até hoje com seus filhinhos todos com mais de 30 anos.
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Janaina, hoje. Se a mãe a visse com essa cara agora, bateria asas, iria busca la no avião! |